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600k to shape the workforce of the future
Portugal é um dos 11 países da União Europeia que estão a ajudar a formar os futuros trabalhadores da indústria automóvel. Ao abrigo do projeto DRIVES – Development and Research on Innovative Vocational Educational Skills, o país recebeu 556 927 euros em financiamento comunitário para promover ações de formação e educação. O projeto terá a duração de quatro anos e pretende criar uma aliança de competências que passa pela produção de veículos, fornecedores da indústria, vendas e serviço pós-venda. Até 2025, a indústria automóvel deverá criar mais de 900 mil postos de trabalho.
“Ciclo de vida de design, materiais avançados, automação e conectividade, eletrificação, descarbonização, reciclagem e harmonização da cadeia de fornecimento” são as áreas em que haverá formação, refere Henrique Burnay, sócio da consultora Eupportunity. Pelo menos 1200 pessoas vão beneficiar desta iniciativa, estejam ou não dentro desta indústria. Universitários, jovens em formação vocacional e pessoas em requalificação profissional (desempregadas ou não) serão os destinatários deste programa. As próprias empresas vão ter formação especializada.
A Universidade do Minho, através do centro de investigação Algoritmi, o Instituto Politécnico de Viseu e a associação sem fins lucrativos Idescom, que vai ajudar a procurar talentos e a apoiar o recrutamento de mão-de-obra especializada, são os parceiros operacionais portugueses do DRIVES. O município de Mangualde, a AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e o grupo de produção de interiores Antolín são outros dos parceiros.
O DRIVES é liderado pela República Checa e conta com um financiamento total de quatro milhões de euros da parte do programa comunitário Erasmus+. O projeto foi lançado no âmbito do grupo de trabalho Gear 2030, da Comissão Europeia, que tem vindo a desenvolver análises e estudos para a automatização da mobilidade na Europa, especificamente relacionadas com carros conectados e carros autónomos.